quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Dicas de Beleza


Pele negra, adoooooro!!!! Mas para você que tem esse tom de pele tão especial, arrasar no dia-a-dia, sem nenhum acidente é importante ficar atenta nas dicas!

No momento de aplicar a base, as áreas mais claras devem ser realçadas e as mais escuras clareadas, pela concentração de melanina. Exemplo: ao redos da boca e dos olhos.

Usar produtos feitos para a pele negra ou com cor de fundo de base "amarelada", mesmo que a pele seja avermelhada. Isso evita aquele tom acinzentado na pele que todas morrem de medo!

Lábios carnudos, despensam o contorno com lápis, mas você ainda pode contornar a parte central do contorno porque é geralmente mais clara!

Passar o batom com o dedo dando aquelas batidinhas na boca é uma dica ótima pra quem gosta do efeito de naturalidade...

Abuse das cores de batons como, pink, vermelho, vinho, os nudes, rosa suave e os opacos. Na sombra, todas com brilho de preferência auquelas que dão um efeito ton sobre ton. No blush, o vinho, o bordo, os avermelhados e os dourados pra noite!

Depois destas dicas, você estará pronta para badalar e levar sua beleza negra pra todos os lugares!

Conciência Negra: Conciência Negra: Conciência Negra: Inclusão Social

Conciência Negra: Conciência Negra: Conciência Negra: Inclusão Social

O negro brasileiro ontem e hoje.




Hoje, no Brasil, ainda é possível ver os reflexos dessa história de desigualdade e exploração. Alguns indicadores referentes a população, família, educação, trabalho e rendimento e que são importantes para retratar de forma resumida a situação social de brancos, pretos e pardos, revelam desigualdades em todas as dimensões e áreas geográficas do País. Apontam, também, para uma situação marcada pela pobreza, sobretudo para a população de pretos e pardos.

Segundo dados da publicação Síntese de Indicadores Sociais - 2000 - que reúne dados de pesquisas do IBGE, em 1999, a população brasileira era composta por 54% de pessoas que se declararam brancas, 5,4% de pretas, 39,9% de pardas e 0,6% de amarelas e indígenas.

Em termos regionais, a população branca está mais concentrada no Sul (83,6%), a preta no Sudeste (6,7%), a parda no Norte (68,3%) e a população amarela e indígena também no Norte (1%).

As diferenças referentes à educação diminuíram nas duas últimas décadas, mas ainda são significativas. Em 1999, a taxa de analfabetismo das pessoas com 15 anos de idade ou mais era de 8,3% para brancos e de 21% para pretos e a média de anos de estudo das pessoas com 10 anos de idade ou mais é de quase 6 anos para os brancos e cerca de 3 anos e meio para pretos.

Apesar dos avanços nas últimas décadas na área da educação, com declínio do analfabetismo e aumento da escolarização e da escolaridade média, há muito que se fazer para alcançar níveis de qualidade, eficiência e rendimento do ensino compatíveis com as necessidades atuais e futuras de empregabilidade e de exercício da cidadania para a população jovem.

As diferenças são expressivas também no trabalho, onde 6% de brancos com 10 anos de idade ou mais aparecem nas estatísticas da categoria de trabalhador doméstico, enquanto os pardos chegam a 8,4% e os pretos a 14,6%. Por outro lado, na categoria empregadores encontram-se 5,7% dos brancos, 2,1% dos pardos e apenas 1,1% dos pretos.

A distribuição das famílias por classes de rendimento médio mensal familiar per capita indica que, em 1999, 20% das famílias cujo chefe é de cor ou raça branca tinham rendimento de até 1 salário mínimo contra 28,6% das famílias pretas e 27,7% das pardas.

Ainda em 1999, a população branca que trabalhava tinha rendimento médio de cinco salários mínimos. Pretos e pardos alcançavam menos que a metade disso: dois salários. Essas informações confirmam a existência e a manutenção de uma significativa desigualdade de renda entre brancos, pretos e pardos na sociedade brasileira.

Ong

http://mundonegro.com.br/noticias2/?editorialID=3&noticiaID=920
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